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2.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 26(2): 135-157, maio-ago. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-386693

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Utilizamos uma simulação diagnóstica no caso John Nash, Prêmio Nobel de Matemática de 1994 e descrito como portador de esquizofrenia, para apresentar o Inventário de Critérios Operacionais para Doenças Psicóticas (OPCRIT) e discutir as frágeis delimitações dos diagnósticos categóricos, bem como o uso de diagnósticos dimensionais em psiquiatria. MÉTODO: Baseados na biografia escrita por Sylvia Nasar e no filme Uma mente brilhante, os autores discutiram a sintomatologia e preencheram o OPCRIT. Devido à ausência inicial de consenso, repetiu-se a simulação mais duas vezes, modificando-se os itens que avaliam a presença de pensamentos acelerados (item 31), a ocorrência de aumento de sociabilidade (item 53) e o balanço entre sintomas psicóticos e de humor (item 52), a fim de verificar as repercussões dessas mudanças no diagnóstico. RESULTADOS: Os diagnósticos obtidos em duas simulações foram esquizofrenia (DSM-IV) e esquizofrenia indiferenciada (CID-10), corroborando o diagnóstico de John Nash em sua biografia. Outra simulação apresentou os diagnósticos de transtorno esquizoafetivo tipo bipolar (DSM-IV) e transtorno esquizoafetivo tipo maníaco (CID-10). Apenas a mudança do critério de proporcionalidade entre sintomas psicóticos e de humor (item 52) alterou o diagnóstico de esquizofrenia para transtorno esquizoafetivo. DISCUSSÃO: As fronteiras que separam os diagnósticos de esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo são muito tênues, o que explica a freqüente dificuldade diagnóstica. CONCLUSÕES: Ressaltamos a importância do estudo detalhado do curso da doença, enfatizando o balanço entre sintomas psicóticos e de humor, para a definição diagnóstica dos transtornos psicóticos conforme as classificações atuais. Por fim, destacamos a importância dos diagnósticos dimensionais e a necessidade de mais estudos para a validação das categorias diagnósticas atuais.

3.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 25(supl.1): 106-114, abr. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-356463

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho é descrever o funcionamento de uma unidade de internaçäo psiquiátrica (UIP) em um hospital geral em seus aspectos eminentemente práticos. Reunir vários pacientes psiquiátricos graves e manejá-los é uma tarefa desafiadoramente árdua. A farmacologia ainda é empírica e paliativa, a despeito dos grandes esforços e avanços científicos alcançados nos últimos anos. Tentar discutir o embasamento que respalda cientificamente as condutas e manejos dentro de uma UIP poderá lançar luz ao nosso conhecimento, principalmente daqueles que estão iniciando a prática psiquiátrica, sejam estudantes estagiários ou residentes.


Subject(s)
Practice Patterns, Physicians' , Hospitalization , Psychiatric Department, Hospital , Mental Health
4.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 24(2): 135-142, maio-ago. 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-360300

ABSTRACT

Medir a variação dos níveis de cortisol salivar em crianças antes e depois de serem submetidas a uma situação de estresse, comparando-a, através de filmagem, com a observação do apego aos cuidadores e com o temperamento da criança, conforme avaliado pelos pais, através de respostas a questionário aplicado pelos pesquisadores. Para avaliar o temperamento, utilizou-se uma escala auto-aplicada para pais, sendo cada criança enquadrada, de acordo com a soma das respostas, como apresentando temperamento difícil, intermediário e fácil. A situação de estresse, com a criança em companhia da mãe, compóstarês segmentos, ou três situações que se sucedem, denominadas "palhaço", "robô" e "fantoches", foi filmada por uma camêra de vídeo fixa. O apego foi avaliado por dois avaliadores independentes, através da observação dos vídeos realizados. O apego foi classificado em 4 níveis: seguro, suficientemente seguro, predominantemente inseguro, inseguro. Para o cortisol salivar, coletou-se a saliva das crianças em 3 momentos: cortisol salivar básico, coleta em um dia neutro; coleta 3 minutos antes da situação de estresse; coleta 30 minutos a pós o início da situação. Para a medida do cortisol salivar, utilizou-se o kit Coat-A-Count Cortisol da DPL com a técnica de radioimunoensaio. Os resultados não foram estatisticamente significativos. Evidencia-se uma variação de resultados, entrelaçando as variáveis estudadas, com destaque para algumas respostas adenocorticais individuais, que confirmam as questões apontadas pela literatura revisada. É recomendável que essa complexa pesquisa prossiga, com populações diversas e/ou maiores, cruzando outras variáveis, a fim de se tentar evidenciar padrôes individuais bioquímicos que a observação clínico-fenomenológica parece não distinguir.


Subject(s)
Humans , Child , Pituitary-Adrenal System , Stress, Physiological , Child Development , Temperament , Object Attachment , Child
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